A equideocultura tem participação significativa no complexo do agronegócio brasileiro, gerando diversos produtos e serviços, com impactos relevantes nos âmbitos social e econômico do país. No entanto, vários criadores de cavalos de raça encaram a atividade como um hobby e, em muitos casos, movidos pela paixão, realizam altos investimentos em infraestrutura, compra de animais de alto valor genético e contratação de mão de obra e serviços especializados, sempre com o objetivo de terem produtos de qualidade, que consigam alcançar bons resultados nas competições. Muitas vezes, os investimentos e gastos com a criação e treinamento acontecem de forma pouco planejada, o que, quase sempre, causa um desequilíbrio negativo entre despesas e receitas do haras ou fazenda. Esse desequilíbrio pode se tornar o principal limitante para a manutenção ou evolução do criatório.

Gerenciar um sistema de produção de equinos de forma técnica e profissional é essencial para o sucesso da atividade como negócio. Entretanto, uma gestão eficaz ainda é um grande desafio para a maioria dos criadores de cavalos. A razão disso é na maioria das vezes a falta de método, ferramentas de gestão e estratégias bem traçadas e definidas. Com a ausência dessas ferramentas, perde-se muita eficiência e dinheiro com processos e estratégias mal planejadas e executadas. Além disso, o gestor não tem os controles e as informações necessárias que dizem se o caminho que está seguindo é o mais assertivo.

É mais do que comprovado que a boa gestão é um dos principais ativos de um empreendimento, sendo fundamental para sua viabilidade. A correta estruturação gerencial de um criatório tem o objetivo de melhorar os resultados operacionais, comerciais e financeiros de curto prazo, além de prepará-lo para atingir metas e objetivos futuros. 

“O que não é medido não é gerenciado”, já diziam Robert Kaplan e David Norton, autores da metodologia BSC Balanced Scorecard que revolucionou o modelo de gestão através da gestão estratégica baseada em performance, levando as organizações a implementarem ferramentas de controle e gestão e mensurar seus indicadores chave de desempenho. Estabelecer metas apenas não era suficiente para alcançar os objetivos, havia uma lacuna que não era preenchida, faltava mensurar, medir e então gerenciar. Apenas desta forma é possível provar se a estratégia traçada foi ou está sendo cumprida e se as “rodas do trem estão nos trilhos certos”.

Algumas das necessidades para um bom gerenciamento de um haras:

• Necessidade de implantação de métodos e ferramentas de gestão, com o objetivo de subsidiar o gerenciamento e a tomada de decisão. 

• Necessidade de concepção e implantação dos indicadores chave de performance, ou Key Performance Indicators (kpis). 

• Necessidade de reorganização dos recursos humanos através da formação e desenvolvimento da equipe para o novo modelo de gestão que está sendo adotado, com entendimento claro das rotinas, atribuições e metas;

• Necessidade de acompanhar e mensurar a toda a estação de monta, visando menor taxa de serviço, maior número de prenhes, embriões confirmados, nascimentos e desmame e consequentemente menor índice de absorção, aborto e óbito.

• Necessidade de controles mais eficientes do plantel: monitoramento da quantidade, composição, qualidade e evolução do plantel;

• Necessidade de um manejo mais eficiente, enxugando os custos;

• Necessidade de planejamento e otimização de vendas e aumento do faturamento;

• Necessidade de controles financeiros adequados, otimizando os recursos existentes e reduzindo custos, criando um modelo sustentável no curto, médio e longo prazo;

Com base nestas necessidades a i9 Agro desenvolveu um Programa de Alavancagem para Haras e Fazenda que utiliza, em sua metodologia, as melhores práticas de gestão, através da elaboração de um bom “Plano de Gestão Estratégica por Desempenho”, com mapeamento e remodelagem dos processos chaves, implantação de indicadores de desempenho, definição de metas objetivas, além de um plano de negócios e monitoramento dos resultados e avanços.